

Entenda as diferenças entre estágio obrigatório e não obrigatório
O estágio pode ser a melhor porta de entrada para o mercado de trabalho, além de ser uma maneira de adquirir experiência na área de formação e de colocar em prática aquilo que se aprende em sala de aula. A lei que regulamenta o estágio (Lei nº 11.788/08) prevê dois tipos de modalidades: o obrigatório e o não obrigatório.
A psicóloga Marta Brandão, Analista de Carreiras da Unifametro, separou as principais diferenças entre eles. Confira!
O estágio obrigatório compõe a grade curricular de alguns cursos de graduação e pós-graduação, sendo vinculado a uma ou mais disciplinas obrigatórias, com carga horária específica – sem a qual o aluno não poderá concluir o seu processo de formação profissional.
O estágio não obrigatório é uma atividade opcional, sendo diretamente ligado à área de estudo e tem como objetivo complementar às atividades curriculares do curso.
OBRIGATÓRIO |
NÃO OBRIGATÓRIO |
O pagamento de bolsa-auxílio e auxílio transporte não é exigido pela lei | O estudante recebe uma bolsa auxílio, vale transporte, recesso remunerado e outros benefícios previstos na legislação |
O aluno precisa estar matriculado em disciplinas de estágio | Pode ser realizado a qualquer momento do curso* |
Precisa respeitar a carga horária total definida na matriz curricular do curso | Pode durar até 2 anos em uma mesma empresa e não tem uma duração mínima |
A carga horária não pode ultrapassar 6 horas diárias e 30 horas semanais |
*exceto para cursos em que o conselho de classe possua normas específicas!
Unifametro Carreiras
A Unifametro Carreiras é uma área dedicada, exclusivamente, para apoiar alunos e egressos em seu desenvolvimento de carreira e empregabilidade, fortalecendo o elo entre a instituição e o mercado de trabalho.

Dicas para segurar gastos durante período de isolamento social
Professor da Unifametro explica como se organizar financeiramente neste período. (mais…)

Unifametro Carreiras oferece webinars gratuitos em janeiro
Comece o ano com foco no desenvolvimento da sua carreira. Então, aproveite: iremos promover, por meio do nosso Núcleo de Carreiras, cinco dias de webinars sobre crescimento profissional. O evento é destinado ao público geral e será totalmente on-line e gratuito, entre os dias 17 e 21 de janeiro. Anota na agenda! (mais…)

Hard skills e soft skills: você sabe a diferença?
Certamente, você já se deparou com os termos hard skills e soft skills. Esses são conceitos muito utilizados por recrutadores para especificar habilidades técnicas e comportamentais dos profissionais. Entender o significado e a diferença entre eles é importante para identificar e desenvolver suas habilidades e aptidões. Por isso, a psicóloga Marta Brandão, analista de carreiras da Unifametro, explicou as principais distinções entre esses termos:
As hard skills nada mais são do que as habilidades técnicas adquiridas ao longo de nossa trajetória. Em suma, se tratam de habilidades que podem ser mensuradas e comprovadas por intermédio de diplomas, de certificados e de experiências profissionais. Em um processo seletivo, é muito comum o candidato avançar para entrevista em função dessas competências.
Já as soft skills dizem respeito a aspectos mais subjetivos, ligados ao nosso comportamento e ao relacionamento interpessoal. Cada vez mais, as empresas têm utilizado essas competências como um fator decisório na contratação de candidatos. Portanto, essas características são muito importantes na conquista de uma vaga e são elas que irão, de fato, garantir a sua permanência no mercado de trabalho.
Durante o processo seletivo, as soft skills podem ser observadas através de entrevista por competência, testes psicológicos, comportamentais e dinâmicas com foco em alguma competência específica.
Confira as principais diferenças e exemplos:
HARD SKILLS |
SOFT SKILLS |
- Competências técnicas; - Colocamos no currículo; - Aptidões técnicas, certificações, qualificações e experiências profissionais; - Facilmente quantificadas e mensuradas. Exemplos: formação acadêmica (graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado); cursos, palestras e eventos; informática (Word, Excel, PowerPoint); conhecimento de softwares (AutoCAD, SAP, TOTVS); fluência em idiomas; experiência em recrutamento e seleção. | - Competências comportamentais; - Não colocamos no currículo; - Aptidões mentais, emocionais e sociais; - Mais difíceis de serem mensuradas. Exemplos: gestão do tempo, adaptabilidade, resiliência, pensamento crítico, resolução de problemas, comunicação eficaz, criatividade e aprendizado contínuo. |